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O Barcelona não é o único de olho em Arthur. O Monaco apresentou proposta ao Grêmio pelo volante, mas já é apontado como clube fora do páreo. Os franceses entregaram oferta com valores abaixo da pretensão do Tricolor e depois não avançaram. Ao mesmo tempo, a conversa entre o time gaúcho e o Barça prossegue.

O clube espanhol ainda discute o valor da transferência e a data de apresentação do jogador na Europa. 

A oferta do Monaco foi de 14 milhões de euros (R$ 54,9 milhões na cotação atual). A conversa foi quase ao mesmo tempo em que as negociações com o Barcelona foram iniciadas de forma oficial.

O time francês apresentou proposta, ouviu a contraoferta do Grêmio e não avançou. O Tricolor informou que só aceita negociar Arthur se receber 30 milhões de euros (R$ 117 milhões na cotação atual) pelos seus 60% dos direitos econômicos do jogador.

Tratativas com o Barça seguem

Se o Monaco já saiu de cena, o Barcelona não. Conforme mostrou o UOL Esporte, o time espanhol se reuniu com o Grêmio na última segunda-feira. No encontro houve avança em relação a primeira conversa, mas os termos ainda são vistos como insuficientes para acerto.

A edição do diário Sport confirma as informações apresentadas pela reportagem na terça-feira.

O Grêmio manteve a posição de que só fecha negócio se receber 30 milhões de euros líquidos. A proposta do Barça previa o pagamento deste valor mediante gatilhos de rendimento a médio e longo prazo. E sem acréscimo para quitação de comissões dos envolvidos. Por isso, o clube gaúcho pediu aumento na oferta.

Outro ponto que está em debate é a data de apresentação de Arthur na Catalunha. Grêmio e Barça já acertaram que o volante não sai na atual janela de transferências europeia, que se encerra nesta quarta-feira (31), mas o clube gaúcho deseja seguir com o jogador até dezembro.

Ao longo do dia, Grêmio e Barcelona devem manter novo contato para procurar mais um avanço. O clube espanhol tem pressa para evitar concorrência de outros times. Antes da virada do ano, o Real Madrid sondou a situação de Arthur. A equipe merengue, contudo, não fez proposta. A Inter de Milão e o PSG também buscaram informações, mas igualmente não entregaram ofertas.

Arthur tem contrato com o Grêmio até 2021 e multa rescisória de 50 milhões de euros (R$ 196 milhões). Além dos 60% do Tricolor, os direitos dele estão divididos com Celso Rigo, investidor parceiro do clube gaúcho, e a própria família e estafe. 













Empresários que já tiveram atritos com o Grêmio


A janela de negócios dos clubes europeus de agostos de 2017 e de janeiro de 2018, que se encerrou ontem à noite, foi dominada por cinco agentes internacionais: o português Jorge Mendes, o italiano Mino Raiola, o inglês Jonathan Barnett, o argentino Fernando Felicevich e o iraniano Kia Joorabchian.


Jornalistas europeus avaliam que eles estiveram envolvidos em negócios que geraram quase R$ 10 bilhões nos últimos 12 meses _ ainda sem os números oficias de janeiro. Dividiram mais de R$ 800 milhões em comissões, que alcançam até 12% do valor total dos direitos econômicos de um grande jogador. 

Ao lado dos executivos dos clubes da Europa, os superagentes são os grandes responsáveis pela inflação no futebol. 

Na semana passada, o argentino Felicevich ganhou quase R$ 60 milhões quando o chileno Alexis Sánchez trocou o Arsenal pelo Manchester United. Agente que une Arthur e o Barça não era bem-vindo na Arena

Felicevich é ligado ao brasileiro André Cury, o agente que faz a ponte entre Grêmio, Arthur e Barcelona. São parceiros em transações envolvendo brasileiros. 

Cury teve atritos com a direção gremista em 2015, quando supervalorizou o salário do zagueiro equatoriano Erazo, rachou com o clube e tirou o jogador da Arena. 

Na época, indignado, o agente Fifa desabafou:

– Quero que vá (o Grêmio) para a quinta divisão.  

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