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Vamos falar de calma? Vamos tratar como desvantagem a partida? Vamos apenas torcer por uma vitória?
Sim, é isto que todos nós devemos pensar sobre a partida na arena. Estamos perto de uma final, e a vaga está bem encaminhada. Repito: bem encaminhada, nada de classificado.
O mais importante é que os jogadores tem isso em mente, pois segundo o nosso treinador o grupo está blindado a qualquer tipo de salto alto, e isso é ótimo, pois tira a euforia.
Não vamos longe, foi com o próprio Renato que vimos uma vantagem ser perdida no gauchão 2011. Óbvio, agora é Copa do Brasil, mas a regra vale para o nosso momento. São 15 anos em que aprendemos demais, foi dolorido, e entre os calejamentos está a marca de tomarmos viradas e termos inúmeros constrangimentos.

Lucas Uebel/Divulgação Grêmio

Renato Gaúcho solicitou antecipação do período de concentração do Grêmio

Estava tudo muito em off, desligado, até quarta feira. Imprensa estava quieta, torcedor estava desacreditado, ou comedido, com receio dos delírios prematuros que fizeram enormes machucados nos corações tricolores. Claro, muita gente está retida, mas por outro lado muita gente está que nem louco. Calma... falta muito ainda. Temos que jogar uma decisão, temos que golear, para assim termos mais 180 minutos de uma intensa guerra.
A expectativa de público na arena é de 55 mil torcedores, casa cheia, vibrante e pulsante como nos velhos tempos de Olímpico. Nestes últimos anos árduos, entre Olímpico e Arena, a torcida nunca, jamais parou de apoiar. É maluco isso. Quem não lembra na final da libertadores de 2007, após a derrota acachapante para o badalado Boca Juniors, em que a geral não parava de cantar?
Pois é, essa torcida nunca abandonou. Mesmo na mudança brusca para a Arena, a torcida jamais largou, e está aí batendo recordes de público. E isso é muito bom. Mesmo com mudança súbita, lugar precário, ingresso extremamente caro, o processo para se acostumar com a nova casa, eliminações doloridas, e anos sem título, ela está lá. A torcida não para de apoiar, batendo recorde de público.
Pois bem, entramos nessa competição pela porta dos fundos, sem holofote. E fomos indo, indo, e chegamos a semana passada, no dia 26/10, e vencemos o Cruzeiro na primeira partida da semi-final da Copa do Brasil. Isso que dizer algo? Não, isso não quer dizer nada. E digo mais: estou com aquela eliminação de 2009, em uma também semi-final, só que de libertadores, em que fomos eliminados em casa pela raposa.

(fonte:Grêmio.net)


O título da Copa do Brasil falta muito, é longo e ríspido. Pode até se ver uma luz, lá no final do túnel, mas para chegar lá tem que correr e trabalhar.
Eu sei, tratamos estas três cores como uma razão de viver, uma verdadeira religião. Mas, vamos manter calma, e aqui um apelo:
Sejamos todos ateus,mas não pessimistas, e única coisa que precisamos é de uma prova para crer em Deus.
Ou até melhor:
Está 0x0 o jogo entre Grêmio e Cruzeiro. Nós precisamos de apenas uma vitória para seguir na competição.

Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS



Local: (Arena do Grêmio, em Porto Alegre)

Horário: 21h45


Provável Grêmio:


Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Ramiro, Douglas e Pedro Rocha; Luan.
Técnico: Renato Portaluppi

Cruzeiro:


Rafael, Lucas, Bruno Rodrigo, Léo, Edimar, Denilson, Lucas Romero, Robinho, Arrascaeta, R.Sóbis, Ábila.
Técnico: Mano Menezes

Arbitragem:
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto – SP (ASP-FIFA)
Árbitro Assistente 1: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo – SP (FIFA)
Árbitro Assistente 2: Danilo Ricardo Simon Manis – SP (SP-FIFA)
Quarto Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva - (SP-FIFA)

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