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Há muito tempo estamos nos sentido enganados. Seja pelo futebol, seja pela falta de vontade, seja por resultados desastrosos. Hoje, mais uma vez, não foi diferente. O resultado favorável enganou muito. Um Grêmio acuado. Muitas chances de gol, mas com apáticas finalizações. Muita movimentação e diversos passes errados. Um gol achado numa boa parada e uma pressão extrema de um Flamengo que acabara de ser eliminado para um time de Série C na Copa do Brasil. Em um jogo vexatório, Os três pontos vieram, mas as vaias ainda são merecidas.
Fonte:terra.com

Não é questão de dar show ou não. A questão é jogar bem. Ou não levar susto, o que, de fato, não aconteceu. Não bastasse o ataque ineficiente com um show de finalizações perdidas por Giuliano, ainda tivemos uma figura de um centroavante inexistente com a atuação de Bobô e um show de passes errados com Walace e Maicon. Mais do que isso, o Flamengo aproveitou as bobeiras do Grêmio e adiantou o time, pegando o tricolor, por diversas vezes, desprevenido. Desastre e displicência foram as palavras que resumiram o Primeiro tempo.

As vaias no final da primeira etapa parece que mudaram os ânimos. Tão vexatória fora a primeira etapa que o Técnico Roger Machado fez aquilo que deveria ter feito desde o início do ano: manter Luan como um falso 9. A entrada de Éverton mudou a cara do tricolor. Movimentação e pressão fizeram o Grêmio ter, no minimo, 4 grandes chances claras antes do gol. E no gol, mais uma afirmação: Luan é o melhor cobrador de bola parada do tricolor. Resultado: Bola na cabeça do Fred e resultado confirmado. Mas, ainda assim, o Grêmio parou. O Flamengo dominou o jogo após o gol, coisa muito comum no brasileiro de 2015. Nos contra-ataques, a displicência seguia e muitas chances de matar o jogo acabavam em chutes fracos ou lentidão no pensamento das jogadas. 

No final, o resultado, mais uma vez, foi melhor que o desempenho. O Grêmio, que tem (PASMEM) a melhor defesa do Brasileirão, jogou ao melhor estilo Tite, fazendo um gol e recuando o time todo. Não que não aceitamos jogos assim e a taça no final do ano, mas temos que rever muitos conceitos de futebol. O Grêmio não tem mudança, não tem outro estilo de jogo e o padrão de jogo parece ter sumido. O Tricolor parece ter mudado, mas mudado para pior. Seguimos em frente, agora contra o Atlético Mineiro, recém eliminado da libertadores. A parada é dura e, para voltarmos com um bom resultado, precisamos acordar de novo!

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