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A campanha de Roger o crescimento do Grêmio no Campeonato Brasileiro estão levando o clube a um futuro onde principalmente a direção terá de escolher caminhos e ter força em suas decisões.

Começamos desacreditados, com um elenco limitado e com poucas projeções positivas. Roger chegou e a produção do time cresceu. Mas se a direção não resolver o que quer, o trabalho do treinador e este crescimento da equipe serão prejudicados. O elenco é limitado, temos um bom time mas poucas reposições. A janela de transferências ainda pode tirar do Grêmio alguns nomes e o clube precisa resolver quais caminhos quer seguir e aonde queremos chegar.

O Grêmio precisa escolher prioridades e defender estas ideias: vamos a brigar por algo maior no Brasileirão, um G4 ou até o título ou nos blindamos de qualquer maior objetivo e jogamos o campeonato apenas por jogar? Vamos tentar algo na Copa do Brasil? Vamos poupar time em alguma competição? E principalmente: Vamos contratar? Se for para a guerra, se quiser algo maior, precisa se reforçar. Roger é um grande treinador, temos uma boa base de time mas precisamos de elenco. Não podemos passar aperto por não termos um ou dois titulares e reposições como foi contra São Paulo e Chapecoense. Se o Grêmio quer algo maior, precisa auxiliar Roger, precisa contratar. A saúde financeira do clube desde o inicio do ano é o grande objetivo mas a chegada do novo treinador, abriu um novo leque de possibilidades e de futuros para o Grêmio. Ou compra a briga, contrata e tenta, ou mantém a "mesmice" de apenas fazer uma campanha regular, sem grandes sonhos ou objetivos.

A torcida obviamente quer um Grêmio lutando por coisas grandes, comprou a briga e vai seguir comprando se o time responder em campo. O elenco é carente, Roger e direção sabem disso. Se quiser estar em novembro ou dezembro disputando o título ou no páreo pelo G4, precisamos de pelo menos reservas para os 3 setores da equipe. O time pode comprar a briga mas precisa se estruturar para ter chances de vence-la. A fase é boa, o time está rendendo, as vitórias vieram. Mas times ganham jogos e elencos ganham campeonatos e no momento, estamos limitados a 11 iniciais sem reposições. Tememos a janela de transferências pois temos desde o inicio do ano dificuldades em contratar opções para o elenco, imagina ter de contratar titulares imediatos?

Romildo nunca prometeu ir á guerra. Prometeu um Grêmio mediano, controlando as finanças e esperando as incertezas do futuro. O futuro está chegando e se mostrando favorável para o clube, que precisa decidir o que quer nesta nova realidade.

E ai Grêmio, vai pra guerra?

Por: Ricardo Araujo @ricaraujo16


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