No auge do seus 62 anos, Carlos Roberto Wedman, não abandona o amor pelo tricolor e nem pela torcida que julga ser a melhor barra do Brasil. Conheça mais sobre a sua história do vovô da Geral do Grêmio. A entrevista foi realizada pelo blog Torcida Show.
Confira a entrevista:
Como surgiu o amor pela Geral do Grêmio?
(Vô) - "O amor pela Geral veio desde sua criação. Com 10 anos de idade, meu tio me levava para assistir aos jogos no Olímpico e, como ele era era sócio, gostava de ficar sentado nas sociais bem no centro do gramado. Eu pedia para ele para que me deixasse ir para o setor da geral (isso muitos anos antes de construírem o anel superior) e ele me chamava de louco pois não entendia como é que eu gostava de sentar atrás de uma goleira. Meu local era onde, muitos anos depois se instalou a Geral."
Como é o relacionamento com a torcida?
2) (Vô) "O meu relacionamento é o melhor possível. Assim como tenho o respeito dos mais jovens, que obviamente são a maioria maciça, meu respeito por eles é recíproco pois sei que eles, além de serem o presente, são os que darão a sequência para que a Geral nunca acabe. Como nós temos a frase: "JAMAIS NOS MATARÃO", a Geral NUNCA irá acabar!"
Qual seu comportamento nos jogos? Canta o tempo inteiro?
3) (Vô) "O meu comportamento é sempre em prol do Grêmio! Vou lá para o Bar do Ito horas antes das partidas para o tradicional churrasco de confraternização e canto durante os 90 minutos de jogo."
Você costuma viajar? Como são as viagens?
4) (Vô) "Sempre que possível, vou nas excursões. As viagens servem também para o pessoal se conhecer melhor e aumentar os laços de amizades. Durante as viagens cantamos ( ida e volta, independente do resultado) e trocamos idéias sobre como melhorar ainda mais a Geral."
Conte uma história curiosa sua com a GERAL?
5) (Vô) "Tenho muitas histórias curiosas, mas a mais recente foi quando ocorreu o "caso Aranha" quando a Geral foi proibida de entrar com qualquer tipo de material inclusive os "tirantes" que são as tiras de pano que seguramos para manter o equilíbrio em cima das para avalanches. Fiquei pensando como faria para subir e me veio a ideia de comprar ataduras...! Fui em uma farmácia, comprei 6 ataduras de gazes e antes de entrar, enrolei elas em um dos braços e na hora da revista passei tranquilo. Lá dentro tirei elas e atei umas nas outras e fui o único a subir."
Já se envolveu em brigas? Como é seu relacionamento com os colorados?
6) (Vô) "Não tenho como índole usar de mentiras portanto,quando tinha meus 17/18 anos me envolvi em algumas brigas sim, mas foram antes da criação da Geral! Depois vi que os riscos não compensavam as diferenças clubísticas e nunca mais me envolvi em confusão nenhuma. Quanto ao meu relacionamento com os colorados, eu creio que cada um tem o direito de escolher o seu clube e que o respeito deve ser recíproco. Mas infelizmente não é essa a realidade. Um amigo meu, que tem o chefe de uma das organizadas do Internacional em seu rol de amizades, me disse que ele tem o maior respeito pelo "senhor" da Geral que fica em cima das para avalanches durante os 90 minutos.! Ter esse reconhecimento do maior rival me dá mais forças para continuar apoiando o meu tricolor nas boas e nas ruins muito mais. Não tenho a menor pretensão de ser "mais" que ninguém e nem de "aparecer", simplesmente é esse o modo de torcer que me deixa feliz! Isso é que é importante: tu fazeres aquilo que te faça sentir bem. Eu sou apenas um dos que fazem da Geral a melhor torcida do Brasil. Imitada por todos mas inigualável no alento!!!"
A sua família apoia suas idas na Geral?
7) (Vô) "Sim. Toda a minha família é gremista mas nem todos vão na Geral. Preferem as cadeiras. Assim como eu respeito a preferência deles, da mesma forma eles respeitam a minha."
O que representa a Geral do Grêmio na sua vida?
8) (Vô) "Não sei se conseguirei traduzir em palavras o que a Geral representa na minha vida. É um sentimento praticamente inexplicável. Talvez, em uma rápida e superficial síntese, eu diria: não troco a Geral por nenhum camarote! Ali estão meus iguais, aqueles que também não conseguem explicar esse sentimento. Amor pelo Grêmio? Isso todos os gremistas sentem, alguns em maior grau que outros. Mas é algo maior, é estar em um local onde todos ali presentes estão na mesma sintonia e objetivo que é apoiar o Grêmio SEMPRE!!! Só quem vai na Geral sabe o que é. Nada pode se comparar ou traduzir. Com isso, não quero desmerecer nenhuma outra torcida. Todas amam seus clubes, mas COMO A GERAL NÃO EXISTE IGUAL!!!"
Confira a entrevista:
Como surgiu o amor pela Geral do Grêmio?
(Vô) - "O amor pela Geral veio desde sua criação. Com 10 anos de idade, meu tio me levava para assistir aos jogos no Olímpico e, como ele era era sócio, gostava de ficar sentado nas sociais bem no centro do gramado. Eu pedia para ele para que me deixasse ir para o setor da geral (isso muitos anos antes de construírem o anel superior) e ele me chamava de louco pois não entendia como é que eu gostava de sentar atrás de uma goleira. Meu local era onde, muitos anos depois se instalou a Geral."
Como é o relacionamento com a torcida?
2) (Vô) "O meu relacionamento é o melhor possível. Assim como tenho o respeito dos mais jovens, que obviamente são a maioria maciça, meu respeito por eles é recíproco pois sei que eles, além de serem o presente, são os que darão a sequência para que a Geral nunca acabe. Como nós temos a frase: "JAMAIS NOS MATARÃO", a Geral NUNCA irá acabar!"
Qual seu comportamento nos jogos? Canta o tempo inteiro?
3) (Vô) "O meu comportamento é sempre em prol do Grêmio! Vou lá para o Bar do Ito horas antes das partidas para o tradicional churrasco de confraternização e canto durante os 90 minutos de jogo."
Você costuma viajar? Como são as viagens?
4) (Vô) "Sempre que possível, vou nas excursões. As viagens servem também para o pessoal se conhecer melhor e aumentar os laços de amizades. Durante as viagens cantamos ( ida e volta, independente do resultado) e trocamos idéias sobre como melhorar ainda mais a Geral."
Conte uma história curiosa sua com a GERAL?
5) (Vô) "Tenho muitas histórias curiosas, mas a mais recente foi quando ocorreu o "caso Aranha" quando a Geral foi proibida de entrar com qualquer tipo de material inclusive os "tirantes" que são as tiras de pano que seguramos para manter o equilíbrio em cima das para avalanches. Fiquei pensando como faria para subir e me veio a ideia de comprar ataduras...! Fui em uma farmácia, comprei 6 ataduras de gazes e antes de entrar, enrolei elas em um dos braços e na hora da revista passei tranquilo. Lá dentro tirei elas e atei umas nas outras e fui o único a subir."
Já se envolveu em brigas? Como é seu relacionamento com os colorados?
6) (Vô) "Não tenho como índole usar de mentiras portanto,quando tinha meus 17/18 anos me envolvi em algumas brigas sim, mas foram antes da criação da Geral! Depois vi que os riscos não compensavam as diferenças clubísticas e nunca mais me envolvi em confusão nenhuma. Quanto ao meu relacionamento com os colorados, eu creio que cada um tem o direito de escolher o seu clube e que o respeito deve ser recíproco. Mas infelizmente não é essa a realidade. Um amigo meu, que tem o chefe de uma das organizadas do Internacional em seu rol de amizades, me disse que ele tem o maior respeito pelo "senhor" da Geral que fica em cima das para avalanches durante os 90 minutos.! Ter esse reconhecimento do maior rival me dá mais forças para continuar apoiando o meu tricolor nas boas e nas ruins muito mais. Não tenho a menor pretensão de ser "mais" que ninguém e nem de "aparecer", simplesmente é esse o modo de torcer que me deixa feliz! Isso é que é importante: tu fazeres aquilo que te faça sentir bem. Eu sou apenas um dos que fazem da Geral a melhor torcida do Brasil. Imitada por todos mas inigualável no alento!!!"
A sua família apoia suas idas na Geral?
7) (Vô) "Sim. Toda a minha família é gremista mas nem todos vão na Geral. Preferem as cadeiras. Assim como eu respeito a preferência deles, da mesma forma eles respeitam a minha."
O que representa a Geral do Grêmio na sua vida?
8) (Vô) "Não sei se conseguirei traduzir em palavras o que a Geral representa na minha vida. É um sentimento praticamente inexplicável. Talvez, em uma rápida e superficial síntese, eu diria: não troco a Geral por nenhum camarote! Ali estão meus iguais, aqueles que também não conseguem explicar esse sentimento. Amor pelo Grêmio? Isso todos os gremistas sentem, alguns em maior grau que outros. Mas é algo maior, é estar em um local onde todos ali presentes estão na mesma sintonia e objetivo que é apoiar o Grêmio SEMPRE!!! Só quem vai na Geral sabe o que é. Nada pode se comparar ou traduzir. Com isso, não quero desmerecer nenhuma outra torcida. Todas amam seus clubes, mas COMO A GERAL NÃO EXISTE IGUAL!!!"
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