Não sou de idolatrar aleatoriamente jogadores, contesto até o amor que alguns tem por certos ídolos que escolhem para amar. Defendo desde sempre a paixão pelo clube, pela camisa, pelas atitudes em relação a aquilo que representa de forma particular a instituição Grêmio. Mas alguns nomes me prendem e me fazem abrir exceções.
Um exemplo é Barcos. Sujeito bacana, gente fina, que atendia qualquer torcedor que o parasse pedindo autógrafos quando jogava aqui. Dentro de campo, sofreu inicialmente pela falta de apoiadores no time de 2013, sofreu com um esquema de jogo ultrapassado que utilizava Luxemburgo e com a pressão de uma torcida que hoje é sedenta por ídolos e respostas rápidas. Mas Barcos deu a volta por cima, não apenas dentro de campo, mas principalmente fora, onde sempre mostrou total carinho pelo Grêmio e sua torcida, e total comprometimento em ajudar o clube. Barcos foi embora e desde lá estamos padecendo com a falta de definidores, com um rodizio ofensivo que as vezes prejudica o time. O Grêmio em 2013 era tudo o que Barcos precisava, mas naquela época, o time não tinha condições de ajuda-lo a exercer seu bom futebol. Hoje, é o Grêmio que precisa de Barcos. O esquema de jogo da equipe agora faz a bola chegar no ataque, agora carece de homens de movimentação mas que sejam bons definidores, agora precisa e está pronto para Barcos.
É um apelo, para um centroavante gente fina, que tem o carinho de todos e que principalmente, honrou e defendeu estas três cores quando as representou. Precisamos de ti, Barcos. Precisamos que tu sejas o mesmo batalhador, comprometido e aguerrido jogador que fostes quando estava aqui. Precisamos de ti para levantarmos a Copa em 2016.
Por: @ricaraujo16 Ricardo Araujo
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