
Torcedor de La U, em que Vargas fez fama e fortuna, Diego, natural de Talcahuano, imitou o ídolo, rasgou a barreira de policiais como se estivesse diante de zagueiros turrões e, facilmente, se viu frente a frente com Vargas. Abraçou-o no ato, sem mencionar palavra. E lá ficou, estacado, chorando, soluçando e abraçando ainda mais o jogador, numa tentativa de evitar o fim do momento.
- Calma, não se preocupe... Vais ao treino? - puxou assunto Vargas, tentando acalmar a emoção do pequeno.
Jogadores, dirigentes e policiais arregalaram os olhos. Mas Vargas no Chile é isso. Tietagem total. Outros fãs, depois da intervenção especial de Diego, também suplicaram por autógrafos e fotos. Vargas, atencioso, jamais disse um "não". E, sempre com Diego ao lado, entrou no saguão do hotel. Entrou no espaço destinado ao almoço. Mas voltou rapidamente. E com uma camisa 8, inscrita Vargas. Um presente que derrubou de vez Diego, que se envolveu com o manto, formando uma espécie da capa umedecida por mais lágrimas.
Diego virou atração no hotel. Todos queriam saber quem era o garoto. Estava acompanhado do avô, torcedor do... Huachipato. Mas, convenhamos, nesta quarta-feira, todos foram Vargas Futebol Clube.
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