Romildo iniciou sua gestão prometendo um Grêmio forte financeiramente. Cortar gastos, vender jogadores que ocupavam grande porcentagem na folha salarial do clube, investir na base e fazer contratações apenas pontuais e muito necessárias. Romildo não prometeu um Grêmio competitivo aliás, até prometeu, mas não do tamanho e da força para se ganhar um título ou se estabilizar em uma posição boa na tabela. O presidente disse que o time seria consistente, ou seja, não ficaria no céu e nem no inferno.
É até plausível a atitude de Bolzan em deixar de lado um certo capricho que poderia ter e que antigos presidentes tiveram, de esquecer qualquer outra coisa, gastar muito dinheiro e tentar ser campeão a todo custo em sua gestão. Romildo quer um Grêmio forte financeiramente, quer no futuro tentar coisas grandes dentro de campo mas como um gestor, atualmente quer arrumar a casa destruída pelo capricho de outros antigos presidentes. É realmente plausível, mas para o lado do torcedor, após 14 anos sem títulos o Grêmio não tem mais tempo ou sobras para se ausentar de qualquer competição, de deixar de ser competitivo e de não tentar ganhar algo durante um ano.
A campanha de Roger fez a torcida crer que o Grêmio tem chances de chegar a Libertadores e até de título. Os torcedores cobram contratações, cobram atitudes, cobram um Grêmio mais forte, cobram um elenco mais qualificado para Roger, que faz um trabalho brilhante mas sofre com um time limitado, onde qualquer peça fora, interfere e muito nos resultados. Mas Romildo não prometeu este Grêmio competitivo.
O que ocorre atualmente no clube é uma contradição: a torcida comprou (de maneira certa) a ideia de que podemos chegar mais longe, mas a direção não havia vendido isto. Apenas aconteceu. Roger chegou e o time cresceu. Hoje o Grêmio está no G4 e todos sabem que com 3, 4 nomes novos, com o elenco maior, podemos chegar mais longe. Mas vou lembrar novamente: a direção não prometeu isto.
Eu como torcedor me irrito com derrotas em que não se falta qualidade, mas elenco, como foi contra Flamengo, São Paulo e Chapecoense, jogos onde o Grêmio perdeu por falta de opções, por jogadores que ficaram de fora e que não tinham reposições a altura, por um elenco limitado que deixou o time fraco e prejudicou o trabalho do treinador. Mas eu também admiro em termos a atitude de Romildo, mesmo a achando exagerada em certos momentos. Poderíamos sim ir ao mercado e tentar melhorar o grupo, poderíamos ter tido um planejamento melhor, pois pensem um pouco: vendemos Barcos por seu alto salario, mas hoje, os salários de Braian Rodriguez, Vitinho e Fernandinho (jogadores que não jogam NADA), pagariam o salario do antigo camisa 9 do Grêmio, que quando saiu, jogava em alto nível e era muito importante aqui.
A torcida sonha mas para de sonhar quando vê que o Grêmio não trabalha pelo mesmo objetivo. E não prometeu trabalhar pelo o que quer a torcida. É triste ver o quanto estamos enfiados em um poço e no quanto parece que a cada dia temos menos chances de sair disto. Talvez no futuro o planejamento de Romildo funcione como ele espera atualmente, talvez no futuro esta torcida volte a comemorar algo. No momento estamos presos, perdidos e sem amparo.
Por: Ricardo Araujo @ricaraujo16
É até plausível a atitude de Bolzan em deixar de lado um certo capricho que poderia ter e que antigos presidentes tiveram, de esquecer qualquer outra coisa, gastar muito dinheiro e tentar ser campeão a todo custo em sua gestão. Romildo quer um Grêmio forte financeiramente, quer no futuro tentar coisas grandes dentro de campo mas como um gestor, atualmente quer arrumar a casa destruída pelo capricho de outros antigos presidentes. É realmente plausível, mas para o lado do torcedor, após 14 anos sem títulos o Grêmio não tem mais tempo ou sobras para se ausentar de qualquer competição, de deixar de ser competitivo e de não tentar ganhar algo durante um ano.

O que ocorre atualmente no clube é uma contradição: a torcida comprou (de maneira certa) a ideia de que podemos chegar mais longe, mas a direção não havia vendido isto. Apenas aconteceu. Roger chegou e o time cresceu. Hoje o Grêmio está no G4 e todos sabem que com 3, 4 nomes novos, com o elenco maior, podemos chegar mais longe. Mas vou lembrar novamente: a direção não prometeu isto.
Eu como torcedor me irrito com derrotas em que não se falta qualidade, mas elenco, como foi contra Flamengo, São Paulo e Chapecoense, jogos onde o Grêmio perdeu por falta de opções, por jogadores que ficaram de fora e que não tinham reposições a altura, por um elenco limitado que deixou o time fraco e prejudicou o trabalho do treinador. Mas eu também admiro em termos a atitude de Romildo, mesmo a achando exagerada em certos momentos. Poderíamos sim ir ao mercado e tentar melhorar o grupo, poderíamos ter tido um planejamento melhor, pois pensem um pouco: vendemos Barcos por seu alto salario, mas hoje, os salários de Braian Rodriguez, Vitinho e Fernandinho (jogadores que não jogam NADA), pagariam o salario do antigo camisa 9 do Grêmio, que quando saiu, jogava em alto nível e era muito importante aqui.
A torcida sonha mas para de sonhar quando vê que o Grêmio não trabalha pelo mesmo objetivo. E não prometeu trabalhar pelo o que quer a torcida. É triste ver o quanto estamos enfiados em um poço e no quanto parece que a cada dia temos menos chances de sair disto. Talvez no futuro o planejamento de Romildo funcione como ele espera atualmente, talvez no futuro esta torcida volte a comemorar algo. No momento estamos presos, perdidos e sem amparo.
Por: Ricardo Araujo @ricaraujo16
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