A Arena do Grêmio ainda está em obras. Apesar dos trabalhos avançados, não há gramado nem torcedores ao redor. Mesmo assim, Douglas Grolli se sente em casa entre vigas, cimento e terra. Há apenas dois anos e meio, o zagueiro que hoje tenta a sorte num grande clube ajudava o pai como servente de pedreiro no interior de Santa Catarina. Ou seja, colocar a mão na massa não é novidade para o jogador.
Muito por isso, Grolli aceitou no ato o convite do repórter da RBS TV Duda Garbi para visitar a Arena e reviver, por uma hora e meia, a sua antiga vida de operário. Deixou para trás a camisa polo e a calça jeans para se enfiar num macacão amarelo e vestir um capacete branco. Com a segurança mais do que garantida, misturou-se aos outros 2,3 mil trabalhadores da construtora OAS. A matéria completa vai ao ar no próximo sábado na RBS TV, a partir das 12h50, no Globo Esporte.
Muito por isso, Grolli aceitou no ato o convite do repórter da RBS TV Duda Garbi para visitar a Arena e reviver, por uma hora e meia, a sua antiga vida de operário. Deixou para trás a camisa polo e a calça jeans para se enfiar num macacão amarelo e vestir um capacete branco. Com a segurança mais do que garantida, misturou-se aos outros 2,3 mil trabalhadores da construtora OAS. A matéria completa vai ao ar no próximo sábado na RBS TV, a partir das 12h50, no Globo Esporte.
![]() |
Grolli conhecendo seu próximo estádio |
Antes de chegar ao Olímpico, Douglas Grolli conheceu um relativo sucesso na Chapecoense, de Santa Catarina. Era esperado, portanto, que os operários da Arena, todos de fora do estado e torcedores de clubes do centro do país, não identificassem o ilustre "colega". Um, no entanto, apontou para o novato, escondido na vestimenta especial.
- Tu que é o Douglas Grolli? - indagou.
Devidamente reconhecido, o zagueiro começou a trabalhar. Ajudou a erguer uma parede que fará parte de um dos banheiros das cadeiras gold. Pode parecer pouco, mas, para Grolli, já foi o suficiente. Mesmo que guarde boas recordações de sua lida em obras, o jogador não sente saudades. Seu futuro, garante, será construído apenas no campo de futebol e, de preferência, na Arena, sobre a qual fala emocionado.
Devidamente reconhecido, o zagueiro começou a trabalhar. Ajudou a erguer uma parede que fará parte de um dos banheiros das cadeiras gold. Pode parecer pouco, mas, para Grolli, já foi o suficiente. Mesmo que guarde boas recordações de sua lida em obras, o jogador não sente saudades. Seu futuro, garante, será construído apenas no campo de futebol e, de preferência, na Arena, sobre a qual fala emocionado.
- Não tenho vontade de voltar. Foi um período importante da minha vida, mas passou.
Prefiro ser jogador de futebol - projeta. - Será um sonho jogar na Arena. Dei muita sorte.
Prefiro ser jogador de futebol - projeta. - Será um sonho jogar na Arena. Dei muita sorte.
Mas Douglas Grolli parece ter muito mais do que sorte. Caio Júnior vê muita qualidade no jovem de 22 anos. E espera uma evolução consistente de seu futebol.
- Ele tem um potencial enorme, velocidade e pressiona bem a bola - elogia. - Eu acho que ele está passando por uma primeira fase, de adaptação a um clube grande. É difícil, poucos conseguem suportar, e ele parece estar passando bem por isso. A próxima etapa é de amadurecimento e de crescimento profissional.
Enquanto Douglas Grolli busca superar essas etapas, é bom lembrar você pode conferir a matéria sobre o desempenho do zagueiro como operário da Arena no próximo sábado, no Globo Esporte, a partir das 12h50, na RBS TV.
Postar um comentário